Novas profissões

Novas profissões

26 de Junho, 2019 0 Por Sandra

Situação atual!

Segundo o relatório Futuro do Trabalho, do Fórum Económico Mundial, divulgado no começo deste ano, 65% das crianças, que entraram para a escola, desconhece a sua profissão, mas muitas serão provavelmente na área da tecnologia. Outro estudo, “um relatório do The New Work Order”, refere que 60% dos jovens estão aprendendo profissões, que em 15 anos serão ocupadas por Inteligência Artificial.

Neste contexto parecem não existir dúvidas de que estamos confrontados com mudanças profundas no mercado de trabalho, novas profissões e com a necessidade do ensino reagir neste mercado desigual, perspetivando-se uma onda de tecnologia.

Metodologia da pesquisa deste texto.

Com a finalidade de compreender esta problemática procedeu-se a um levantamento de artigos e estudos, os quais foram analisados de forma empírica, para que futuramente se possa reinventar estratégias para o mercado de trabalho e ensino.

Profissões na era da indústria 4.0.

Apesar do futuro ser incerto, em relação à Indústria 4.0, surgem indicações, que dentro de 10 anos, 60% das profissões existentes ainda não foram criadas nos nossos dias. Coloca-se então uma questão: como preparar os jovens para as profissões de futuro. Para este novo mercado serão necessários, segundo a teoria de múltiplas inteligências, que tem por base as inteligências intrapessoal e interpessoal, indivíduos com as competências: flexibilidade, empatia, capacidade de aprendizado contínuocriatividade para inovar de forma disruptiva.

Por sua vez, outros autores preveem um impacto “vertical” da tecnologia nas funções e empregos, com alta especialização (e headcount) no desenho, conceção e programação. A mudança mais relevante da tecnologia será na “horizontal”, pois estará presente nas tarefas de quase todas as profissões, desde contabilista ao neurologista, automatizando, simplificando/substituindo tarefas.

Contudo, o fator decisivo centra-se na velocidade da progressão ser de natureza exponencial – as pessoas estão a ter dificuldades em reagir a tempo. A diminuição de algumas funções e empregos irão levar a um novo tipo de funções, job descriptions e novos skills, que têm de ser adquiridos.

Algumas das profissões mais afetadas por estas mudanças serão: operadores de caixas de supermercado, operadores de bancos, operadores de telemarketing. Isto evidencia, que quanto mais operacional e repetitivo for determinado cargo, mais ele tende a se extinguir ao longo dos anos. Outra questão, que se coloca está relacionada com uma percentagem elevada da população acima dos 50 anos, com alta representatividade nas pequenas e médias empresas e como as recolocar e reciclar.

O papel do ensino

 

O ensino tem por missão responder a estes desafios, mas o seu modelo tradicional coloca alguns entraves no conteúdo e na rapidez. Para colmatar esta situação defende-se a personalização do ensino, a segmentação, adequar a oferta de formação a uma requalificação contínua, programas de formação com novo mix de skills, (Social Skills + Tech Skills).

A escola do futuro não é necessariamente uma escola repleta de tecnologia, é aquela que permite a cada aluno desenvolver os seus próprios talentos, que promove um ensino diferenciado, onde os alunos são desafiados a pensar, a explorar, a comunicar e a criar, defendem alguns. Para outros a escola do futuro deve derrubar as paredes da sala de aula e os muros da escola, permitindo ao aluno a interação com o mundo e deixando, que o mundo tome parte no processo educativo. O ensino do século XXI tende a responder “a colaboração, a criatividade, o pensamento crítico, a comunicação, a literacia digital, o empreendedorismo ou a capacidade de trabalhar em contextos culturais diversificados”. Uma educação para o mundo real, não é uma educação obcecada com testes, exames e formatação de pensamento e ideias.

O conhecimento está a evoluir, cada vez temos mais professores, especialistas e instituições de ensino apostando na internet para educar à distância.

Constata-se assim que a tecnologia está a evoluir de uma forma veloz, as instituições de ensino têm algumas dificuldades de adaptação e de captação de alunos. Como resposta a esta situação temos marketing digital inbound, no qual podemos construir uma boa estratégia para a captação segmentada deste mercado.

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